terça-feira, 25 de novembro de 2008




[editar] História

A História do Vitória se confunde com a própria história do futebol da Bahia. Um dos primeiros clubes de futebol do Brasil (apontado erradamente em muitos sites do rubro-negro junto com o Paulistano -SP, este sim, de 1900, o Palestra Itália-SP, atual Palmeiras, fundado em 1914, o Pelotas-RS, de 1908 e o Flamengo-RJ, cujo departamento de futebol é de 1912), o Vitória nasceu da iniciativa pioneira dos irmãos Artur e Artêmio Valente. Vindos de uma tradicional família baiana, adquiriram o gosto pelo esporte na Inglaterra, onde estudavam, o que explica a constituição majoritária de torcedores das classes mais abastadas da sociedade soteropolitana na formação da torcida rubro-negra. Ao retornar ao Brasil, trouxeram na bagagem a paixão pelo futebol, que iria acabar contagiando todo o país.

Inicialmente, o Vitória se dedicava apenas ao cricket, que é uma espécie de futebol, porém jogado também com as mãos. Apenas um ano após a fundação é que o clube começou a praticar o futebol. Ainda com o nome de Club de Cricket Victoria, em 1899, era um grupo forte, formado pelos mais representativos jovens da sociedade baiana, em sua maioria, atletas.

O primeiro confronto foi com o International Sport Club, um time formado às pressas por integrantes das tripulações dos navios ingleses atracados no porto. A partida de estréia, no dia 22 de maio de 1901, teve como resultado um triunfante Victoria 3 x 2 International. Foi a primeira de muitas conquistas.

Por motivos financeiros, o Vitória entrou em campo com camisas alvi-negras, e não com o já tradicional vermelho e preto (o padrão preto e branco era mais barato). Apenas em outubro de 1901, quando por sugestão de César Godinho Espínola, ex-remador do Flamengo, o time adotou o vistoso rubro negro de seus uniformes. Nessa mesma época, o Vitória passou a se chamar Sport Club Victoria, já que o crícket não seria mais sua única atividade. O futebol nessa época era apenas uma categoria amadora.

Foi a partir de 1905, com a compra de uma sede na Barra, que o Vitória passou a ser chamado de "Leão da Barra". O Leão foi em homenagem aos leões que ainda hoje podem ser vistos na entrada da mansão dos Valente, no Corredor da Vitória, onde o time foi fundado.

A estréia profissional do Vitória (já com o uniforme rubro negro) foi em 13 de setembro de 1903. Numa partida sensacional, o Leão derrotou o São Paulo-Bahia, time formado por integrantes da Colônia Paulista, por 2 x 0. Em 1904, muitos outros times já tinham sido fundados na Bahia. O futebol não era um esporte tão desconhecido para o público. Grandes platéias se formavam para assistir aos jogos, ao som de bandas de música e fanfarras. O Vitória mostrava, já nessa época, o espírito empreendedor e arrojado que o acompanha até os dias de hoje. Nesse ano, o Vitória foi um dos fundadores da primeira Liga de Futebol da Bahia, que iria organizar o primeiro campeonato baiano, no ano seguinte. O International Sport Club levou a taça, enquanto o Vitória conquistou o 3º lugar.

Em outras praias... Durante essa época, cheia de novidade para os jovens que experimentavam o novo esporte, o Remo, já tradicional, despontava como atividade principal do Vitória. Os jornais da época reportavam os feitos do clube no remo, e os atletas daquela época viraram lendas entre os remadores. O Vitória também revelou talentos no atletismo, pólo aquático (esporte em que ficou 2 anos invicto), natação e até mesmo xadrez. O pioneirismo do clube o levou até a fundar a Federação Bahiana de Pugilismo, esporte em que, como sempre, conquistamos muitos títulos.

O primeiro título O Vitória começou sua jornada de conquistas no futebol em 1908, quando sentiu pela primeira vez o gostinho de campeão baiano. Após um longo jejum, causado por problemas internos com a cisão da diretoria, o Vitória voltou ao seu lugar de campeão em 1926. Na década de 30, os jogadores eram, em sua maioria, universitários, que deixavam o time assim que se formavam. Quando não, o Vitória perdia os jogadores para outros times que ofereciam altos salários. Mesmo assim, o Rubro Negro conquistou o Tetracampeonato 41/44 do extinto Torneio Início, um dos mais importantes da época.

Com um time semiprofissional, o Vitória começava a mostrar sua vocação de revelar talentos. Ainda assim, o Leão da Barra ainda carregava um problema: no começo da década de 50, o Vitória ainda não tinha sido campeão profissional. Esse "problema" foi resolvido de forma inesquecível em 1953, numa partida emocionante contra o eterno rival Bahia. O resultado se repetiu em 1955 e 1957, também contra o Bahia nas duas ocasiões.

Vitória: passado, presente e futuro O Vitória foi Campeão Baiano ainda em 1964, 1965, 1972 (com o craque Mário Sérgio), 1980, 1985, 1989, 1990, 1992, 1995, 1996,1997, 1999, 2000, 2002,2003 e 2008 além de inúmeros títulos nas categorias de base. As conquistas não se limitam aos campos. O Vitória cresceu, se tornou o time mais profissional do País, primando pela qualidade técnica de seus jogadores em campo e de seus dirigentes no comando do time rumo ao futuro.

O Esporte Clube Vitória, um dos mais antigos do Brasil, comemora os maiores feitos de toda a sua história. Desde a sua fundação, em 13 de maio de 1899, que os torcedores do Leão da Barra, como é chamado carinhosamente, não tinham tantos motivos para sentir orgulho de ser rubro-negro: construiu seu próprio estádio, o Manoel Barradas, com capacidade para 50.000 pessoas, concluiu o seu Centro de Treinamento, conquistou mais de 100 títulos em suas mais diversas categorias, exeto nacionais, mas isso logo virá a acontecer. Mas a principal realização do Vitória , e seu bem mais precioso, mal abandonou as fraldas. As categorias de base do Leão são o orgulho de um clube que soube valorizar seus talentos e investiu pesado para fazer de simples garotos, gênios da bola. Nomes como Alex Alves, Dida, Paulo Isidoro, Vampeta, Júnior, Fábio Costa, Cláudio, Matuzalém e Rodrigo, hoje jogadores de expressão nacional e internacional, saíram dessa universidade chamada Vitória e firmaram a imagem de um clube vencedor que forma talentos. A cada dia, nas seleções realizadas por todo o País, o Vitória recruta futuros Bebeto, que com garra, coração e talento, certamente farão bater mais forte centenas de apaixonados corações rubro-negros.pé principal de futebol, complementando o ciclo vitorioso.

[editar] Década de 1990 e anos 2000

Desde 1989 o Vitória obteve 14 conquistas do Campeonato Baiano de Futebol (1989, 1990,1992, 1995, 1996, 1997, 1999, 2000, 2002, 2003, 2004 , 2005 - Este de forma invicta - 2007 e 2008) contra apenas seis do Bahia (1991, 1993, 1994, 1998, 1999 e 2001), diminuindo a larga vantagem do arqui-rival e desde então, ganhou a maioria dos clássicos Ba-Vi, o maior clássico do estado. Além disso, o Vitória conquistou 3 Copas do Nordeste desde a inauguração do Estádio do Barradão e 3 Taças Estado da Bahia. Hoje o Vitória é encarado de igual para igual por seus rivais nordestinos, senão com temor, principalmente quando joga em seu estádio. Continua vencendo os estaduais com folga.

Em 1993, o Vitória chegou a decisão do Campeonato Brasileiro da 1° Divisão contra o Palmeiras. O time dirigido na época por Fito Neves revelou vários jogadores como Dida, Alex Alves, Vampeta, Paulo Isidoro, entre outros. Os baianos, no entanto, não resistiram à força do adversário, que contava com um patrocínio milionário de uma multi-nacional italiana e perderam os dois jogos da decisão: 1 a 0 em Salvador, e 2 a 0 em São Paulo.

Em 1999, o Vitória voltou a fazer boa campanha no Nacional. Chegou às semifinais e acabou batido pelo Atlético-MG.

Em 2004, após início de temporada avassalador, ficando na ponta do Campeonato Brasileiro e chegando às semi-finais da Copa do Brasil, o Vitória entrou em queda livre. O time foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2005, apesar de ter um bom time do meio para a frente, mas com uma defesa fraca, a queda livre continuou, o time dessa vez foi parar na Série C do Campeonato Brasileiro juntamente com o seu rival.

No ano de 2007, após uma gloriosa campanha na Série B, o Esporte Clube Vitória voltou à divisão de elite do futebol brasileiro, se classificando com duas rodadas de antecedência e será o único representante do futebol baiano na Série A do Campeonato Brasileiro 2008.

[editar] Construindo o futuro

O Esporte Clube Vitória, um dos mais conhecidos clubes do Brasil, comemora os maiores feitos de toda a sua história. Desde a sua fundação, em 13 de maio de 1899, quando a diretoria construiu seu próprio Estádio: Manoel Barradas, o Barradão (com capacidade para 45.000 tocedores). O Vitória concluiu o seu Centro de Treinamento, e conquistou vários títulos em suas mais diversas categorias. Mas a principal realização do Vitória, e seu bem mais precioso, mal abandonou as fraldas. As categorias de base do Leão são o orgulho de um clube que soube valorizar seus talentos e investiu pesado para fazer garotos bons de bola. Nomes como Bebeto, Alex Alves, Dida, Vampeta, Júnior (Craque do São Paulo FC), Fábio Costa, Nádson , Cláudio, Dudu Cearense e Rodrigo, hoje jogadores de expressão, saíram dessa divisão vencedora de títulos internacionais como a Philips Cup e outras e firmaram a imagem de um clube vencedor. A cada dia, nas seleções realizadas por todo o País, o Vitória recruta futuros Bebetos, que com garra, coração e talento, certamente farão mais forte a galeria de alguns apaixonados corações rubro-negros.

Em 2006 o Vitória foi vice-campeão brasileiro da Série C, campeão baiano de Juniores, juvenis, infantis e da Supercopa Baiana de Juniores em cima de seu rival, o Bahia, além de campeão da Copa Nordeste de Juniores (pela segunda vez em quatro edições, 2004 e 2006, tendo sido vice em 2003) , ao derrotar o Náutico na final disputada em Maceió por 3 a 2.

Ao vencer o Botafogo por 5 a 2, em 9 de julho de 2008, o Vitória tornou-se o clube nordestino com mais vitórias no Campeonato Brasileiro, junto com o Bahia (228), ultrapassando o rival neste quesito ao vencer o Flamengo no maracanã por 1 a 0 em 20 de julho.

Na rodada anterior a esta partida contra o alvi-negro carioca, o Vitória precisava apenas de um tento para atingir a marca de 800 gols em campeonatos brasileiros, tornando-se isoladamente o clube nordestino que mais marcou gols nesta competição, o que aconteceu contra a Portuguesa, quando Dinei marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 1, aos nove segundos de jogo, o segundo gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro.

Já em 23 de julho de 2008, na vitória sobre o Náutico por 2 a 0, no Barradão, passou a ser o clube do Nordeste que mais pontuou na história dos campeonatos brasileiros, ao atingir 775 pontos.

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